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sexta-feira, 23 de novembro de 2012

Onde está a humanidade do ser humano?

Domingo (18) fui ao Morumbi assistir o jogo de estréia do Ganso, não sou torcedor do são Paulo, apenas acompanhei minha filha. Nos arredores do estádio tanto na entrada como na saída, vi a Guarda Metropolitana, Polícia Civil e Polícia Militar fazendo repressão a vendedores ambulantes, cambistas e flanelinhas. Não sou contra essas medidas, principalmente aos cambistas que continuam se divertindo no futebol brasileiro. 

Se o torcedor vai de carro é extorquido pelos flanelinhas para “garantir que seu veículo não seja danificado ou roubado”. Com relação aos vendedores ambulantes, sei que muitos deles utilizam dessa pratica para venderem drogas. Mas a grande maioria são trabalhadores honestos, que por falta de oportunidade utilizam esse meio para o sustento da sua família. 

Outro fato que me deixou indignado foi no metrô, uma senhora passou mal e corri para ajudá-la, mas devido o seu peso e seu estado(estava inconsciente ) não estava conseguindo retirá-la do vagão para um melhor socorro. Foi preciso uma senhora que me ajudava gritar para que mais pessoas fossem ajudar. Vi no rosto de algumas pessoas o desprezo e falta de sensibilidade com o ser humano. Reflitam sobre isso.

Será que as pessoas não ajudaram porque a senhora era negra? Ou por que ela urinou na roupa e ficaram com nojo? Ao colocá-la na plataforma, percebi que os funcionários do metro, não tinham conhecimentos de primeiros socorros. A filha ao ver a mãe naquelas condições entrou em desespero, pois o quadro de saúde começou a se agravar. Ao parar outro trem uma enfermeira viu aquela situação e desceu para ajudar. Ela percebeu que a senhora não estava respirando e começou a massagem cardíaca e desfibrilador para reanimá-la. 

Ao ligar para o SAMU, e informar a situação de saúde da mulher e pedir agilidade para o socorro, mesmo assim demorou aproximadamente 20 minutos.

Falta de sensibilidade muito mais comum do que parece, e infelizmente do que deveria ser, o mundo sofre deste mal.

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