Total de visualizações de página

quinta-feira, 28 de junho de 2012

São Pulo tem dois inimigos... Os marginais e o PSDB


Não vou me alongar na questão. É sabido que São Paulo, vem sofrendo com ondas de ataques por uma facção criminosa. Dezenas de ônibus queimados, toque de "recolher" em várias regiões da cidade e mais de 40 policiais mortos. Mas, essas ocorrências, não impediram que o secretário de Segurança Pública Antonio Ferreira Pinto, de viajar para a Argentina para assistir o jogo do seu time do coração Corinthians contra o Boca Juniors. De acordo com o secretário, que está no governo a seis anos, essa é a primeira vez, que tirou 2 dias de licença.       

terça-feira, 26 de junho de 2012

Leitores da veja


Excelente debate !!




Ontem assisti este excelente debate. O professor Muniz Sodré, toca em pontos fundamentais do ensino Brasileiro. Ele explica ainda que professor é aquele que aprende constantemente, está sempre aberto às novidades, portanto não é aquele que sabe mais. "A função é ser um iniciador de linguagem, para isso é preciso estar imerso na aprendizagem".

domingo, 24 de junho de 2012

Ator Wagner Moura apoia Marcelo Freixo prefeito do Rio de Janeiro em 2012


Wagner Moura declara apoio à Marcelo Freixo (PSOL) para a prefeitura do Rio de Janeiro. A carta do Luis Eduardo Soares lida por ele é excelente!

A Longa Marcha - Luiz Carlos Prestes

Entrada no Exército e o Tenentismo

Luiz Carlos Prestes nasceu em 1898 em Porto Alegre. Seguiu a carreira militar como oficial do Exército  da arma de Engenharia. Na escola Militar de Realengo (RJ), participou de reuniões preparatória das revoltas tenentistas de 1922, contra o governo federal.

Coluna Prestes

Seus integrantes se deslocaram pelo interior do país, de 1925 a 1927, pregando reformas políticas e sociais, no combate ao governo do então presidente Artur Bernardes (1922 - 1926). A coluna percorreu   13 estados durante dois anos e meios, projetando nacionalmente Prestes como um líder militar de grande prestígio popular. Dissolvido o movimento, prestes e outros participantes, perseguidos pelas autoridades brasileiras, passaram à clandestinidade e se exilaram em países da América Latina.



Exílio e marxismo

A experiência de percorrer o interior do Brasil deu a Prestes a certeza de que uma sucessão presidencial não seria suficiente para resolver os graves problemas sociais do país. No exílio, primeiro na Bolívia e depois na Argentina entre 1927 e 1929, Prestes conheceu o marxismo, determinante para sua entrada no Partido Comunista. Viajou em 1931 para a União Soviética, e em 1934 se filiou ao partido, após resistências da sua direção.

Revolta Comunista de 1935

Em 1935, liderou uma série de sublevações militares para derrubar Getúlio Vargas e instaurar um governo popular. Restritas a três cidades e sem organizações estratégicas, as rebeliões foram reprimidas. Os episódios serviram de pretexto para o fechamento do regime, culminando com o golpe de 10 de novembro de1937, que instaurou a ditadura do Estado Novo. E também resultaram da prisão do líder comunista e de sua esposa, a revolucionária alemã Olga Benário. Ela foi deportada para a Alemanha nazista e depois morta num campo de concentração.





Fim do Estado Novo e volta à liberdade

Em 1943, ainda preso, foi eleito secretário-geral do PCB, cargo que ocupou até 1980. Mesmo diante de todas as suas desavenças com o governo Vargas, Prestes decidiu apoiá-lo na transição para a democracia. Solto 1945, foi eleito senador em 1946 e teve forte atuação na Assembleia Constituinte. Em Maio do mesmo ano, o registro do PCB foi cancelado, e pouco tempo depois Prestes teve seu mandato cassado e voltou a ser perseguido pela justiça. Em 1958 voltou à legalidade, mas em 1964 o regime militar (1964 - 1985) o lançou novamente na clandestinidade.

Regime Militar

Durante a ditadura, o PCB sofreu uma cisão. A liderança de Prestes passou a ser contestada por uma das facções do partido liderada por Mariguella (1911 - 1969), que defendia a luta armada. Em 1971 Prestes, que já acumulava mandados de prisão, refugiou-se em Moscou. No exterior, continuou militando contra o regime. Enquanto o PCB estava na clandestinidade, Prestes acabou declarando seu apoio MDB, partido de opositores ao regime, e convocou o povo a votar nos seus candidatos, o que contribuiu para a vitória nas eleições de 1974. Ele retornou ao Brasil em outubro de 1979, após a anistia geral.

Anos 80

As divergências com o PCB já eram profundas quando Prestes voltou do exílio. Em março 1980, redigiu a Carta dos Comunistas, declarando a falência do partido do qual ainda era secretário-geral. Após a publicação, perdeu o cargo. Somente em 1984 Prestes foi excluído de vez dos quadros do PCB. Apesar do seu apoio a Leonel Brizola (1922 - 2004) nas eleições presidências de 1989, os anos 1980 foram marcados por sua constante afirmação de que não havia partidos realmente de esquerda no Brasil. Após a derrota de seu candidato, apostou todas as suas fichas em Luiz Inácio Lula da Silva, mas também não obteve vitória. Ele faleceu em março de 1990, antes de ver o socialismo ruir.






Revista de História da Biblioteca Nacional


A revolução dos cafés

Os cafés, tão populares, nasceram no século XVI, em Istambul, na Turquia, e já haviam desempenhado valioso papel nas revoluções burguesas do XVIII. Mas na virada do século XIX para o XX, quando o grupo de Bastos Tigre e Olavo Bilac se encontrava na Colombo, a inocência da bebida começava a criar um espaço onde escritores,intelectuais e artistas se encontravam para ler jornal, escrever, jogar conversa fora. Muitos cafés ficaram famosos por abrigar gerações de pensadores, artistas e escritores, como Picasso, Zola e Lenin, que, entre uma xícara e outra, planejavam, cada um à sua maneira, mudar o mundo.

1894
É aberto em Budapeste o New York Café. Reconhecido como o mais popular e elegante dos cafés da capital húngara. O New York foi local de encontro de intelectuais no final do século XIX. O escritor Ferec Molnar, esperando que o estabelecimento permanecesse aberto 24 horas, jogou as chaves da porta no Danúbio.

1898


O escritor Émile Zola, frequentador da roda da boemia parasiense do Café de la Paix, publica seu panfleto J'accuse...! no periódico L'Aurore. Nele, o autor acusa a alta cúpula do exército francês de antissemitismo e cumplicidade no acobertamento do Caso Dreyfus. É um dos primeiros episódios moderno em que um intelectual célebre utiliza influência com o objetivo de atrair atenção pública para uma causa política.

1900
Aberto em 1897, o Café EIs Quatre Gats, reduto de artistas e intelectuais de Barcelona, torna-se ponto obrigatório do iniciante movimento modernista na região da Catalunha. Ali, vários pintores exibem seus trabalhos. O jovem Picasso é um deles: com menos de 20 anos, ele inaugura sua primeira exposição individual em uma das salas do café.

1914
O político socialista Jean Jaurés, principal opositor da declaração de guerra à Alemanha na assembleia Nacional francesa, é morto no Café Le Croissant enquanto jantava, no dia 31 de julho. Jaurés iria falar no congresso da Internacional Socialista no dia 9 de agosto, numa última tentativa de mobilizar os deputados dos países beligerantes para não apoiarem o esforço de guerra.

1917
Quando a notícia da Revolução Russa chega a Viena, o ministro das Relações Exteriores do país, surpreso, diz que a Rússia não é um país onde aconteçam revoluções: "Quem diabos faria uma revolução lá?" E ainda ironiza: "Talvez o senhor Bronstein, que passa as tardes no Café Central". Bronstein é o nome verdadeiro e utilizado no exílio, de Leon Trotsky, que, junto com Lenin, frequentava o principal café da capital austríaca




1919
Em meio a primeira Revolução Egípcia, explode uma rebelião contra o protetorado britânico sobre o país. Àquela altura, o Café Riche, no Cairo, ganha destaque como ponto de encontro de organizações nacionalistas. De suas portas, no dia 15 de dezembro, uma bomba é lançada contra o carro do primeiro-ministro Youssef Wahba. O café continua aberto e fica a poucas quadras da Praça Tahir.

1921
É inaugurado o Sunset Café de Chicago, com música ao vivo. No seu palco se apresenta grandes jazzistas, como Benny Goodman e Louis Armstrong. O lugar viria a ser reconhecido como um dos primeiros a desrespeitar as leis de segregação racial.

1923
Enquanto em outros países da Europa a vida política era discutida nas mesas de cafés, em Munique tramas eram urdidas nos banquinhos das várias cervejarias da cidade. Na noite de 8 de novembro, véspera do aniversário de cinco anos da República de Weimar, o saguão da Cervejaria Burgerbraukeller foi tomado por tropas lideradas por Hitler e pelo general Ludendorff. O episódio anuncia o começo da marcha em direção a Berlim, para depor o governo e estabelecer a ditadura nacional-socialista. Em menos de 24 horas, a rebelião foi contida e Hitler, preso. Na cadeia, ele escreveria seu livro Mein Kampf.

1925
O Café A Brasileira, em Lisboa, passa a expor obras dos principais artistas da nova geração de Portugal. O lugar recebeu o pintor brasileiro Cícero Dias, além de gigantes da literatura portuguesa como Fernando Pessoa, que foi eternizado por uma estátua no lugar. O café continua funcionando e se tornou  ponto turístico da capital portuguesa.

1926
No dia 24 de maio, em Buenos Aires, na bodega de vinhos do lendário Café Tortoni, é fundada a Agrupação Gente de Artes e Letras, mais conhecida como La Pena, criada pelo pintor Benito Quinquela Martin. Com recitais, concertos e conferências, o grupo, que incluía nomes como José Ortega y Gasset e Jorge Luís Borges, buscava difundir o gosto pelas artes na capital portenha.

1933
O Café Les Deux Magts se torna reduto de artistas surrealistas, tendo entre sua clientela o poeta André Breton. Em 1933, quando o Prêmio Goncourt de literatura é concedido a André Malraux por A Condição Humana, uma turma decide criar um prêmio com o nome do café. A partir de então, o lugar seria visitado por diversos escritores, como Ernest Hemingway e Pablo Picasso, pintor que tabém escrevia.

1935
O Café Paraventi, em São Paulo, repleto de artistas falidos e militantes radicais, abriga Luiz Carlos Prestes e Olga Benário em sua passagem pela cidade, enquanto planejavam uma Revolta Comunista.






Fonte: Revista de História da Biblioteca Nacional.

sábado, 23 de junho de 2012

O que é um tucano?



Avis rara, animal político com grave risco de extinção, o tucano se diferencia dos outros animais.



Identifiquemos suas características, antes que seja tarde demais:

O tucano tem certeza que tem razão em tudo o que diz e faz.

O tucano lê a Folha de São Paulo cedinho e acredita em tudo o que lê.

O tucano nunca foi à América Latina, considera o continente uma área pré-capitalista e, portanto, pré-civilizatória.

O tucano considera a Bolívia uma espécie de aldeia de xavantes e a Venezuela uma Albânia.

O tucano nunca foi a Cuba, mas achou horrível.

O tucano foi a Buenos Aires (fazer compras com a patroa), mas considera a Argentina uma província européia.

O tucano considera FHC merecedor de Prêmios Nobel – da Paz, de Literatura, de física, de química, quaisquer.

O tucano considera o povo muito ingrato, ao não reconhecer o bem que os tucanos – com FHC à cabeça - fizeram e fazem pelo país.

A cada derrota acachapante, o tucano volta à carga da mesma maneira: ele tinha razão, o povo é que não o entendeu.

O tucano acha o povo malcheiroso.

O tucano considera que São Paulo (em particular os Jardins paulistanos) o auge da civilização, de onde deve se estender para as mais remotas regiões do país, para que o Brasil possa um dia ser considerado livre da barbárie.

O tucano mora nos Jardins ou ambiciona um dia morar lá.

O tucano é branco ou se considera branco.

O tucano compra Veja, mas não lê. (Ele já leu a Folha).

O tucano tem esperança de retomar o movimento Cansei!

O tucano tem saudades de 1932.

O tucano venera Washington Luis e odeia Getúlio Vargas.
O tucano só vai a cinema de shopping.

O tucano só vai a shopping.

O tucano freqüenta a Daslu, mesmo que seja por solidariedade às injustiças sofridas em função da ação da Justiça petista.

O tucano nem pronuncia o nome do Lula: fala Ele.

O tucano conhece o Nordeste pelas novelas da Globo.

O tucano dorme assistindo o programa do Jô.

O tucano acorda assistindo o Bom dia Brasil.

O tucano acha o Galvão Bueno a cara e a voz do Brasil.

O tucano recorta todos os artigos da página 2 da Folha para ler depois.
O tucano acha o Serra o melhor administrador do mundo.
O tucano acha Alckmin encantador.
O tucano tem ódio de Lula porque tem ódio do Brasil.
O tucano sempre acha que mereceria ter triunfado.

O tucano é mal humorado, nunca sorri e quando sorri – como diz The Economist sobre o candidato tucano - é assustador.

O tucano não tem espírito de humor. Também não tem motivos para achar graças das coisas. É um amargurado com o mundo e com as pessoas pelo que queria que o mundo fosse e não é.

O tucano considera a Barão de Limeira sua Meca.

O tucano acha o povo brasileiro preguiçoso. Acha que há milhões de “inimpregáveis” no Brasil.

O tucano acha a globalização “o novo Renascimento da humanidade”.
O tucano se acha.

O tucano pertence a uma minoria que acha que pode falar em nome da maioria.

O tucano é um corvo disfarçado de tucano.


Vi no: http://wwwterrordonordeste.blogspot.com.br/

sexta-feira, 22 de junho de 2012

Festas Juninas

Hoje, Eu e meus alunos da Fundação Casa ( antiga febem), confeccionamos as bandeirinhas para a festa junina. Ao fazer as decorações, lembrei das festas juninas da minha terra,( Paulo Afonso-BA) essa festa é conhecida por nós nordestinos de São João! Saudade das fogueiras, das comidas típicas, soltar bombinhas e outros fogos na rua com os amigos, do forró pé de serra, das minhas participações nas quadrilhas dançando até altas horas(rs), pular fogueira, da gente alegre, enfim, do clima festivo. Sinto saudade até mesmo da irritação que o excesso de fumaças nas noites de São João me causava. 


Viva o São João!
Viva a Cultura Popular Nordestina







HISTÓRIA DO BRASIL - BÓRIS FAUSTO









Conheça o fenômeno do Cangaço


quinta-feira, 21 de junho de 2012

quarta-feira, 20 de junho de 2012

Quem é o ministro Fernando Haddad?

Marilena Chauí - Ato por uma Comissão da Verdade da USP realizado dia 12 de junho na FEA-USP

Luís Nassif: "Erundina errou, pensou só em si, não nas suas bandeiras políticas nem nos seus movimentos sociais"





Luiza Erundina: tudo por uma foto

por Luís Nassif

Tenho um carinho histórico por Luiza Erundina.

Quando foi alvo de uma tentativa de golpe por parte do Tribunal de Contas do Município (TCM) devo ter sido o único jornalista a sair em sua defesa. Tinha o programa Dinheiro Vivo, na TV Gazeta, de público majoritariamente empresarial. Externei minha indignação que teve ter tido algum peso na decisão do presidente da FIESP (Federação das Indústrias do Estado de São Paulo) Mário Amato, de visitá-la com uma comitiva de empresários, hipotecando-lhe solidariedade.

Defendia-a também quando operadores do PT criaram o caso Lubeca. E, recentemente, o Blog conduziu uma campanha de arrecadação de fundos, para ajudar Erundina a pagar uma condenação injusta dos tempos em que foi prefeita.
Sempre admirei sua luta pelos movimentos sociais, das quais sou periodicamente informado por irmãs lutadoras.

Por tudo isso, digo sem pestanejar: ao pedir demissão da candidatura de vice-prefeita de Fernando Haddad, Erundina errou, pensou só em si, não nas suas bandeiras políticas nem nos seus movimentos sociais. Foi terrivelmente individualista.

À luz das entrevistas que concedeu ontem, constata-se que os motivos foram fúteis. Estava informada da aliança do PT com Paulo Maluf; chocou-se com a foto de Lula e Haddad com ele. Foi a foto, não a aliança, que a chocou.

A foto tem uma simbologia negativa, de fato. Aqui mesmo critiquei o lance. Mas apenas simbologia. Não se tenha dúvida de que, eleito Haddad, Erundina seria a vice-prefeita plena para a periferia, seria os movimentos sociais assumindo uma função relevante na administração municipal.

No entanto, Erundina abdicou dessa missão, abriu mão de suas responsabilidades em relação aos movimentos sociais, devido ao simbolismo de uma foto. Ela sabia que, eleito Haddad, seria mínima a participação do malufismo na gestão da prefeitura; seria máxima a intervenção de Erundina nas políticas sociais.

Poderia ter dado uma entrevista distinguindo essas posições, externando sua repulsa do malufismo, mas ressaltando a diferença de poder entre ambos.

Mas Erundina se sentiu preterida, não por Haddad, mas por Lula, que deixou-se fotografar com Maluf e não com Erundina.

Seu gesto foi para punir Lula, pouco importando o quanto prejudicaria seus próprios seguidores, os movimentos sociais. Ela abriu mão de um cargo que não era seu, mas de seus representados, para punir Lula.

E quem ela procura para a retaliação? Justamente os órgãos de imprensa que mais criminalizam os movimentos sociais, que tratam questão social como caso de polícia. Coloca a bala no revólver e o entrega à revista Veja. A quem ela fortaleceu? Ao herdeiro direto do malufismo na repulsa aos movimentos sociais: Serra.

Saiu bem na foto da mídia, melhor do que Lula com Maluf, mas a um preço muito superior. E quem vai pagar a conta são os movimentos sociais, pelo fato de sua líder ter abdicado de um cargo que a eles pertencia.


Livro novo na praça

Olá, meus queridos leitores. Iniciei ontem, a leitura do livro Getúlio - Dos anos de formação à conquista do poder (Lira Neto). Esse período da história Brasileira é fascinante, e considero Getúlio Vargas, um dos personagens mais importante da historia da República Brasileira.   

terça-feira, 19 de junho de 2012

Lula, Haddad e Maluf

Por Natal Antonini

Vivemos numa democracia.

Numa democracia se governa para todos.

Para se ter um governo democrático de sucesso se deve fazer alianças.

O PP já faz parte da base do governo federal desde o inicio do governo Lula.

O PP resolveu apoiar o PT também em SP, o Maluf é um quadro do PP.

O Maluf é um ladrão FDP.

Os paulistas (que são muito burros) acham que o Maluf foi um ótimo prefeito.

O Maluf se elegeu deputado por SP com uma ótima votação.

SP está, desde o inicio dos governos tucanos, crescendo abaixo do que cresce o Brasil.

Os paulistas (que são muito burros, meeeeeesmo) continuam votando nos Tucanos.

Os Tucanos são aqueles políticos neo-liberais nada “tolinhos”, que quase venderam todo o Brasil.

Nos quais a maioria da juventude burguesa e mimada — com carros pagos pelos pais e camisas lavadas pelas mães – vota.

Essa mesma juventude que ocupava praticamente todas as vagas públicas das universidades brasileiras antes da existência das cotas.

O PT faz o melhor governo que o Brasil já teve.

O Lula quer estender para SP as políticas adotadas pelo PT.

O PT pratica a realpolitik desde que resolveu jogar em pé de igualdade com a direita.

Realpolitik (do alemão real “realístico”, e Politik, “política”) refere-se à política baseada em considerações práticas.

O PSTU é 100% coerente.

O PSTU não aceita a realpolitik.

O PSTU nunca vai ganhar uma eleição para colocar em prática parcelas do seu programa.

O sonho da direita é que o PT fosse o PSTU.

O PT não é o PSTU!!!

E a direita tomou…

Buenas… Não farei a rima óbvia.
-=-=-=-




Não nego que a foto abaixo me irrita. Mas a irritação não sobrevive a um pouco de raciocínio. Preferia que Maluf fosse tão idiota quanto um antipetista do gênero Reinaldo de Azevedo e tantos outros, mas ele não é.







domingo, 17 de junho de 2012

O professor acaba submetido a múltiplas pressões




As influências do cangaço na nossa cultura

A vida do rei do cangaço e sua trajetória, tornou-se fonte de inspiração nas diversas manifestações artísticas. 






As marcas do cangaço

O cangaço deixou marcas não apenas na história, cultura e costumes brasileiros. Muitos saíram dos confrontos com cicatrizes profundas, prejuízos irreparáveis e lembranças que vivem até hoje.




Loja do senhor Antonio Campos, na cidade de Triunfo (PE), saqueada pelo cangaceiro Sabino, em maio de 1926.


Panfleto distribuído pelo governo da Bahia, na região do sertão, em 1930. 

Pedro J. Santos, castrado pelo grupo de Lampião, em 17.10.1930, no município de Nossa Senhora das Dores-SE.


José Custódio Oliveira, o Zé do Papel, teve a sua orelha esquerda cortada por um cangaceiro, em outubro de 1930, em Aquidabã-SE.





Maria Marques, uma das mulheres marcadas a ferro com as iniciais de José Baiano, membro do grupo, em 06.01.1932, por ter contrariado Lampião.


Ferimentos sofridos por Lampião

1921 - Ferimento à bala no ombro e na virilha, no município de Conceição do Piancó-PB.
1922 - Ferimento na cabeça. “Só por um milagre escapei”, disse Lampião em entrevista ao Dr. Otacílio Macedo.
1924 - Ferimento à bala no dorso do pé direito, em Serra do Catolé, município de Belmonte-PE.
1926 - Ferimento leve à bala, na omoplata, em Itacuruba, município de Floresta-PE.
1930 - Ferimento leve à bala, no quadril, em Pinhão, município de Itabaiana-SE.


Cultura Itinerante

"As Marias"

Por Fabiana Maranhão

Início do século XX. Sertão nordestino. Uma Maria fez escolhas. Contrariou costumes da época, seguiu o caminho do coração e entrou para a história. É Maria Bonita, mulher de Virgulino Lampião. Para lembrar o centenário de nascimento dela, comemorado no dia 8 de março de 2011, a TV Jornal/SBT exibiu a série de três reportagens "As Marias". Conheça a vida dessa jovem e a história de outras "Marias" que até hoje quebram regras, desafiam preconceitos e, acima de tudo, amam!

Participação de João de Sousa Lima, Vera Ferreira, Frederico Pernambucano de Mello entre outros.






O Cangaço

Entre o final do século XIX e começo do XX (início da República), surgiu, no nordeste brasileiro, grupos de homens armados conhecidos como cangaceiros. Estes grupos apareceram em função, principalmente, das péssimas condições sociais da região nordestina. O latifúndio, que concentrava terra e renda nas mãos dos fazendeiros, deixava as margens da sociedade a maioria da população.


Portanto, podemos entender o cangaço como um fenômeno social, caracterizado por atitudes violentas por parte dos cangaceiros. Estes, que andavam em bandos armados, espalhavam o medo pelo sertão nordestino. Promoviam saques a fazendas, atacavam comboios e chegavam a seqüestrar fazendeiros para obtenção de resgates. Aqueles que respeitavam e acatavam as ordens dos cangaceiros não sofriam, pelo contrário, eram muitas vezes ajudados. Esta atitude, fez com que os cangaceiros fossem respeitados e até mesmo admirados por parte da população da época.

Os cangaceiros não moravam em locais fixos. Possuíam uma vida nômade, ou seja, viviam em movimento, indo de uma cidade para outra. Ao chegarem nas cidades pediam recursos e ajuda aos moradores locais. Aos que se recusavam a ajudar o bando, sobrava a violência. 

Como não seguiam as leis estabelecidas pelo governo, eram perseguidos constantemente pelos policiais. Usavam roupas e chapéus de couro para protegerem os corpos, durante as fugas, da vegetação cheia de espinhos da caatinga. Além desse recurso da vestimenta, usavam todos os conhecimentos que possuíam sobre o território nordestino (fontes de água, ervas, tipos de solo e vegetação) para fugirem ou obterem esconderijos. 

Existiram diversos bandos de cangaceiros. Porém, o mais conhecido e temido da época foi o comandado por Lampião (Virgulino Ferreira da Silva), também conhecido pelo apelido de “Rei do Cangaço”. O bando de Lampião atuou pelo sertão nordestino durante as décadas de 1920 e 1930. Morreu numa emboscada armada por uma volante, junto com a mulher Maria Bonita e outros cangaceiros, em 29 de julho de 1938. Tiveram suas cabeças decepadas e expostas em locais públicos, pois o governo queria assustar e desestimular esta prática na região. 

Depois do fim do bando de Lampião, os outros grupos de cangaceiros, já enfraquecidos, foram se desarticulando até terminarem de vez ,no final da década de 1930.

sexta-feira, 15 de junho de 2012

O sexo na história


O comportamento sexual de cada época mostra como as sociedades antigas pensavam e como o sexo foi influenciado por mudanças sociais.


Século 5 a.C. - Salada grega

Os gregos estabeleceram o conceito da virgindade: Ártemis era a deusa virgem. Nos desenhos da época, as mulheres só apareciam em posição submissa. O homossexualismo era explícito e as prostitutas eram consideradas sagradas.

Século 1 - Vale quase tudo

O homossexualismo entre homens era visto com naturalidade em Roma, mas o sexo oral era tabu, assim como o lesbianismo. Como na Grécia, era comum ter um símbolo fálico decorando a casa. Escravos prestavam favores sexuais a seus senhores.

315 - Culpa cristã

Na Roma cristã, o celibato passou a ser pregado. O teólogo Santo Agostinho (354-431) passou a considerar o sexo como maldito, coisa demoníaca. Mas as relações entre pessoas de mesmo sexo ainda levariam séculos até ser recriminadas.

Século 10 - Monogamia

Impulsionado pelo cristianismo e pela vida de pequenas comunidades no campo, o conceito de monogamia se difundiu. Na Idade Média, relações de incesto entre irmãos, comuns durante muito tempo, passam a ser cada vez mais proibidas.

Século 13 - Gays na mira

Foi só no século 13 que os homossexuais viraram alvo da Igreja Católica. O frade e teólogo Tomás de Aquino (1227-1274) viu o comportamento gay como um ato contra a natureza humana – e que era, portanto, condenável por Deus.

1900 - O sexo de Freud

Para o psiquiatra Sigmund Freud, a lembrança de experiências sexuais e a repressão seriam a causa de problemas psicológicos. A culpa desliga-se do sexo.

1948 - Relatório Kinsey

O zoólogo Alfred Kinsey mostrou que a heterossexualidade monogâmica era uma de oito formas de comportamento sexual dos homens – outras incluíam poligamia e zoofilia. Suas conclusões chocaram, mas lançaram a idéia de que, no sexo, é normal ser diferente.

Década de 60 - Conquistas

Amor livre, sexo sem culpa, prazer feminino, camisinha, pílula anticoncepcional, sex shops e revistas pornôs. Tudo isso é conquista da década.

1981 - Fim da liberação

A revolução sexual durou até quando o medo bateu à porta com a aids, doença sexualmente transmissível. Doentes eram relacionados a gays, prostitutas ou dependentes de drogas. No início, ter aids era visto como sinônimo de vida promíscua.

Século 21 - Fim de tabus

Já no fim do século 20, novo avanço: homens de qualquer idade passaram a ter a ereção garantida com o Viagra. Além disso, a camisinha feminina é mais difundida. Seu desenho, porém, não agrada as mulheres. Em 2007, um novo (e estranho, vai) design surge.

Revista Aventuras na Historia

quarta-feira, 13 de junho de 2012

Platão e o Mito da Caverna



O significado do mito da caverna, a teoria política e a teoria das idéias. A vida de Platão e seu impacto na filosofia..


Para ler e refletir


"É PRECISO EXPLICAR POR QUE O MUNDO DE HOJE, QUE É HORRÍVEL, É APENAS UM MOMENTO DO LONGO DESENVOLVIMENTO HISTÓRICO E QUE A ESPERANÇA SEMPRE FOI UMA DAS FORÇAS DOMINANTES DAS REVOLUÇÕES E DAS INSURREIÇÕES. E EU AINDA SINTO A ESPERANÇA COMO MINHA CONCEPÇÃO DE FUTURO"




Jean Paul Satre, 1963, Prefácio de "Os condenados da Terra", de Frantz Fanon.

Brasil em época de eleição


A música e as mudanças sociais...


terça-feira, 12 de junho de 2012

A música nordestina dos anos 70

Confira o especial Som Brasil, exibido pela Rede Globo no último dia 27 de abril, em homenagem à música nordestina que o Brasil inteiro passou a conhecer a partir dos anos 70.


segunda-feira, 11 de junho de 2012

Anatomia nordestina



História do Cordel



Na época dos povos conquistadores greco-romanos, fenícios, cartagineses, saxões, etc, a literatura de cordel já existia, tendo chegado à Península Ibérica (Portugal e Espanha) por volta do século XVI. Na Península a literatura de cordel recebeu os nomes de "pliegos sueltos" (Espanha) e "folhas soltas" ou "volantes" (Portugal). Florescente, principalmente, na área que se estende da Bahia ao Maranhão esta maravilhosa manifestação da inteligência brasileira merecerá no futuro, um estudo mais profundo e criterioso de suas peculiaridades particulares.

O grande mestre de Pombal, Leandro Gomes de Barros, que nos emprestou régua e compasso para a produção da literatura de cordel, foi de extrema sinceridade quando afirmou na peleja de Riachão com o Diabo, escrita e editada em 1899:

"Esta peleja que fiz  não foi por mim inventada, 
um velho daquela época a tem ainda gravada 
minhas aqui são as rimas exceto elas, mais nada."





Oriunda de Portugal, a literatura de cordel chegou no balaio e no coração dos nossos colonizadores, instalando-se na Bahia e mais precisamente em Salvador. Dali se irradiou para os demais estados do Nordeste. A pergunta que mais inquieta e intriga os nossos pesquisadores é "Por que exatamente no nordeste?". A resposta não está distante do raciocínio livre nem dos domínios da razão. Como é sabido, a primeira capital da nação foi Salvador, ponto de convergência natural de todas as culturas, permanecendo assim até 1763, quando foi transferida para o Rio de Janeiro.

Na indagação dos pesquisadores no entanto há lógica, porque os poetas de bancada ou de gabinete, como ficaram conhecidos os autores da literatura de cordel, demoraram a emergir do seio bom da terra natal. Mais tarde, por volta de 1750 é que apareceram os primeiros vates da literatura de cordel oral. Engatinhando e sem nome, depois de relativo longo período, a literatura de cordel recebeu o batismo de poesia popular. 

Foram esses bardos do improviso os precursores da literatura de cordel escrita. Os registros são muito vagos, sem consistência confiável, de repentistas ou violeiros antes de Manoel Riachão ou Mergulhão, mas Leandro Gomes de Barros, nascido no dia 19 de novembro de 1865, teria escrito a peleja de Manoel Riachão com o Diabo, em fins do século passado.

Sua afirmação, na última estrofe desta peleja é um rico documento, pois evidencia a não contemporaneidade do Riachão com o rei dos autores da literatura de cordel. Ele nos dá um amplo sentido de longa distância ao afirmar: "Um velho daquela época a tem ainda gravada".





Da Academia Brasileira de Literatura de Cordel

domingo, 10 de junho de 2012

quinta-feira, 7 de junho de 2012

Cultura Nordestina!!

Lembro com muita alegria das festas juninas de Paulo Afonso- BA









Dica Cultural: Narradores de javé - Um filme sobre Memória, História e Exclusão.

O Filme conta a história dos ribeirinhos de Javé, uma pequena cidade do interior da Bahia, que sofre com todos os típicos problemas sociais, políticos econômicos de qualquer cidade castigada do sertão nordestino. Ameaçada pelo "progresso" a construção de uma Usina hidrelétrica, a população entra em desespero para tentar salvar a cidade das águas do “progresso”. Resolvem escrever uma história “cientifica” da cidade para tentar provar as autoridades que Javé tem uma memória e uma identidade que precisa ser preservada.




O Matador Cláudio Guerra, Ex-delegado do DOPS

Alberto Dines entrevistou o ex-delegado do Dops Cláudio Guerra para o Observatório da Imprensa na TV exibido pela TV Brasil na terça-feira (5/6). Ele é o personagem central do livro Memórias de uma guerra suja, dos jornalistas Rogério Medeiros e Marcelo Netto, no qual relata assassinatos e torturas de que participou durante a ditadura militar e que serão investigados pela Comissão da Verdade.

O matador é agora pastor da Assembleia de Deus. Nesta entrevista exclusiva, a primeira depois da publicação do livro, ele não se furta em relatar as memórias de sangue que guarda dos anos de chumbo da repressão política. Veja a entrevista.






Via Observatório da Imprensa

terça-feira, 5 de junho de 2012

A vida como ela é


Trabalho Infantil: “O Lado Negro do Chocolate”




“O Lado Negro do Chocolate” é um documentário de Miki Mistrati e U. Roberto Romano que denuncia o tráfico e uso de trabalho infantil nas plantações de cacau na África Ocidental, plantações estas que são as maiores fornecedoras da matéria-prima, para o setor do chocolate.

Usando câmaras ocultas, Miki Mistrati realiza um excelente trabalho de investigação jornalística, denunciando a impunidade no uso do trabalho infantil nas plantações de cacau da Costa do Marfim, assim como a conivência dos gigantes do setor (Nestlé, Cadbury, Kraft etc) face à situação.

The Dark Side of Chocolate, 2010, 45 minutos.

Miki Mistrati e U. Roberto Romano

Dinamarca

Idioma: Inglês

Legendado PT/BR por The Musketeers


http://vimeo.com/40669949

segunda-feira, 4 de junho de 2012

São Paulo caminha a passos largos para a decadência



Estou voltando hoje ao comando deste blog, depois de 5 meses de licença-maternidade. Nesse tempo, diversas discussões ligadas ao planejamento urbano ocorreram pelo país, especialmente no contexto da preparação do país para a Copa de 2014. Mas hoje o foco é em São Paulo, nossa maior metrópole, que, para o bem e para o mal (nos últimos tempos mais para o mal) é o modelo de urbanização seguido pelas outras metrópoles.

A cidade em que nasci e morei por quase 27 dos meus 30 anos está pior que há 5 meses, e no fim do ano estará pior do que hoje. Estou no Rio de Janeiro e é com pesar que digo aos cariocas que, da maneira como está, não tenho nenhuma vontade de viver em São Paulo novamente. Não que o Rio seja um paraíso urbano, longe disso.

Esse período em que apenas observei, sem precisar noticiar os fatos, ajudou a retomar uma perspectiva mais ampla do que acontece com São Paulo. O caminho para a decadência urbana não tem um ponto de partida fácil de identificar, mas que a direção das ações públicas na cidade está equivocada, disso não há dúvidas. A insistência em um modelo urbano voltado para o carro é velha conhecida nossa, mas não é mais justificável em um momento em que a produção de conhecimento por universidades, think tanks, ONGs e outras entidades está voltada para novos modelos. As alternativas existem e são aplicáveis.

Nosso prefeito está dando mostras de que em momento algum deixou de atender aos interesses da indústria imobiliária, a qual está ligado desde a década de 80, quando atuou no Sindicato das Empresas de Compra, Venda, Locação e Administração de Imóveis Residenciais e Comerciais de São Paulo (Secovi) e no Conselho Regional de Corretores de Imóveis (Creci).

Traduzindo, na era Kassab é mais fácil construir um prédio em São Paulo do que ser atendido pelo 156 para descobrir o itinerário de uma linha de ônibus. Bairros inteiros são levantados em grande velocidades, sem qualquer preocupação com a mobilidade, com o meio ambiente, com a justiça social ou com a saúde da população. Exemplos não faltam: Vila Nova Leopoldina, Chácara Santo Antônio eMorumbi Sul são apenas alguns deles.

A parada quase completa de investimentos em transporte público também mostra que os interesses do prefeito estão longe de corresponder aos da cidade. A multiplicação de obras viárias é de envergonhar qualquer um que pense em mobilidade nas metrópoles hoje. Em toda a gestão Sera/Kassab apenas o Expresso Tiradentes (no lugar nunca terminado Fura-Fila de Celso Pitta) foi inaugurado, em 2007. A obra liga o Terminal Parque Dom Pedro ao Sacomã.

Os planos mudaram, o corredor virou monotrilho, que deveria ficar pronto até o final deste ano, mas já se sabe que não sairá antes de 2014. Mesmo que estivesse pronto, seria uma contribuição ridícula para o sistema de ônibus em uma gestão de 8 anos. Além disso, há cada vez mais restrições para o trânsito de caminhões na cidade (para aumentar o espaço para os carros e dar a sensação de que o trânsito diminuiu) e os ônibus fretados não podem circular nas vias de maior demanda.

Outro ponto a se destacar é que, enquanto fica cada vez mais permissiva para grandes investidores, São Paulo se torna mais proibida para a população. Os bares têm que fechar a uma da madrugada; os ambulantes, mesmo os registrados, estão sendo expulsos; os moradores de rua perseguidos; a comida de ruaproibida. É como se uma onda de moralismo tacanho e burro digna do Tea Party americano assolasse a cidade, capitaneada pela Prefeitura. Infelizmente, no campo dos costumes o paulistano médio acompanha a mentalidade de seu governante, mas isso não é desculpa para a prática do higienismo. Democracia não deveria se confundir com ditadura da maioria.

Todos esses temas serão desenvolvidos aqui no blog, especialmente no contexto das eleições municipais deste ano. É preciso apontar a cidade que queremos com informação e debate e pressionar os candidatos a tomarem posição diante de temas importantes. Sem isso, continuaremos reféns de interesses que sequer conhecemos.

Agradeço ao meu amigo Nicolau Soares, que me substituiu por esses cinco meses, por manter a discussão sobre as cidades rolando por aqui.



Por: Thalita Pires, Rede Brasil Atual

Exemplo de uma jovem politizada, é assim que mudaremos a cidade, o estado, e também o país.


domingo, 3 de junho de 2012

Cariocas criticam entrega do estádio para ser controlado por Eike Batista

Neste domingo (03) na cidade Maravilhosa, na orla de Ipanema, manifestantes dos quatros maiores clubes do estado protestaram contra a concessão do Estádio Mario Filho - conhecido como Maracanã - ao mega empresário Eike Batista. Os torcedores reivindica também, garantias de setores populares no estádio. 
“É inaceitável que o Estado arque com as despesas e depois entregue o estádio, que é um bem de todos, para a exploração lucrativa de grupos financiadores de campanhas políticas”, disse João Hermínio Marques, da Frente Nacional dos Torcedores, um dos grupos que integra a campanha. 

Vejam os valores desta obra.

Em 1999 foram gastos 237 milhões para o mundial de clubes da fifa.
No Pan de 2007 mais 397 milhões, com promessa de deixar o estádio pronto para a copa.
Em 2010 o custo girava em torno de 600 milhões. Mas o valor ultrapassou para quase 1 bilhão. Cabe lembrar que, para a realização da olimpíadas de 2016 o maracanã terá que passar por uma reforma para adaptá-lo às exigências do COI.

Enquanto isso a população sofre nas filas dos hospitais para obter um atendimento.  








Fotos do JB

BOA NOITE


Lembram? O ministro Joaquim Barbosa, detona o sinistro Gilmar Dantas Mendes

Por ser uma biografia bem extensa, segue um pequeno resumo da trajetória acadêmica e a bela história de vida de Joaquim Barbosa, ministro do supremo tribunal federal. Pai pedreiro e mãe dona de casa. Aos 16 anos foi sozinho para Brasília, arranjou emprego na gráfica do Correio Braziliense e terminou o segundo grau, sempre estudando em colégio público. Obteve seu bacharelado em Direito na Universidade de Brasília, onde, em seguida, obteve seu mestrado em Direito do Estado. Mestrado e Doutorado em Paris. Professor na Universidade de Colúmbia, Nova York. Fonte da pesquisa: http://pt.wikipedia.org/wiki/Joaquim_Barbosa


Parece que o ministro Joaquim Barbosa tinha razão.


"Vossa Excelência está destruindo a Justiça deste País!"


"Vossa Excelência está destruindo a credibilidade do Judiciário brasileiro!"


"Vossa Excelência não está falando com seus capangas no Mato Grosso, me respeite!"



Vale a pena ver de novo!