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segunda-feira, 18 de março de 2013

Os dois meses de Fernando Haddad

BOM INÍCIO EM SÃO PAULO


da página do Facebook "Fernando Haddad prefeito"

Há pouco mais de dois meses no comando da capital paulista, o prefeito Fernando Haddad tem mostrado disposição incessante para enfrentar os muitos desafios que estão colocados. Já estava mais do que na hora de recolocar São Paulo nos trilhos

16/03/2013
 
Há pouco mais de dois meses no comando da capital paulista, o prefeito Fernando Haddad tem mostrado disposição incessante para enfrentar os muitos desafios que estão colocados. Iniciativas adotadas em diversas frentes mostram que o prefeito já deu a largada para o início da grande reforma urbana que a cidade necessita.

MORADIA

Uma dessas ações, anunciada no início do mês, é a parceria com os governos estadual e federal, no âmbito do "Minha Casa, Minha Vida", e com a iniciativa privada, para a construção de 20 mil unidades habitacionais no centro da cidade de São Paulo. Os imóveis serão destinados aos trabalhadores da região que não possuem moradia própria.

Os investimentos serão de R$ 4,6 bilhões e as obras serão contratadas até outubro deste ano, com entrega prevista no prazo de dois a seis anos. Cada unidade habitacional custará, em média, R$ 20 mil e os imóveis serão distribuídos entre pessoas de níveis de renda diferentes. Além disso, cerca 2.000 unidades devem ser destinadas a entidades pró-moradia habilitadas pela Secretaria de Estado da Habitação.

MOBILIDADE URBANA E O ARCO DO FUTURO

Segundo Haddad, essa iniciativa ajudará a corrigir o grave desequilíbrio que afastou o morador do seu posto de trabalho, causando transtornos, sobretudo, na questão da mobilidade urbana, que não se resolve só com transportes. A estimativa é de que com as novas moradias, entre 20 e 40 mil trabalhadores deixem de se deslocar dos bairros distantes para seus locais de trabalho, no centro da capital. Outro aspecto importante ressaltado pelo prefeito é que essa reordenação permitirá que o centro seja representativo de todas as camadas sociais. Excelente começo para reorientar o desenvolvimento urbano da capital, aproximando emprego e moradia e melhorando a mobilidade.

O processo de implementação do Arco do Futuro, eixo estruturador das novas políticas de desenvolvimento urbano, econômico e social, cujo objetivo maior é reverter a relação desequilibrada entre a periferia e o centro, cujo edital para a construção do primeiro trecho – o Arco do Tietê - já foi lançado. O programa a ser implantado por meio de parcerias público-privadas prevê a revitalização de uma área equivalente a 40 parques do Ibirapuera.

INSPEÇÃO VEICULAR

O prefeito também já tomou a frente de questões com as quais se comprometeu durante a campanha, como a mudança das atuais regras para a inspeção veicular. Nesta última semana, foi aprovada na Câmara Municipal a proposta de autoria do Executivo que estabelece o Plano de Controle de Poluição Veicular do Município e permite o reembolso da taxa de R$ 47,44 a quem tiver veículo aprovado na vistoria.

EDUCAÇÃO

Para elevar a qualidade do ensino, a atual gestão já começou a articular parcerias, tanto institucionais como com o governo federal, para melhorar a formação dos professores e gestores de Educação. A ideia é criar pontos de formação utilizando a estrutura dos CEUs e ampliar o número de bolsistas no Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência (Pibid), que oferece bolsas para estudantes de licenciatura, de modo que estes direcionem suas linhas de pesquisa para atividades que possam ser aplicadas nas escolas.

SAÚDE

Na Saúde, área apontada pelos paulistanos como a mais problemática, começam a ser resolvidas as questões mais urgentes. Para reduzir a fila de 800 mil pessoas que aguardam a realização de exames e cirurgias, a prefeitura irá realizar nos próximos três meses 90 mil exames importantes para a prevenção de doenças em mulheres, como mamografias e ultrassonografias, cuja demora estimada é hoje de 190 dias. A prefeitura também dará início neste semestre à composição da Rede Hora Certa, reformando cinco ambulatórios de especialidades que serão dotados de estrutura para a realização de consultas, exames e pequenas cirurgias.

TRANSPORTE

Para os Transportes, outra área crítica para a capital, o prefeito determinou a abertura de crédito adicional no orçamento de mais de 32 milhões de reais. Esses recursos serão destinados a obras de implantação e revitalização de corredores de ônibus. Segundo a prefeitura, seis corredores já estão com editais abertos e deverão começar a ser construídos neste ano. Já o bilhete único mensal está em fase de estudos, com previsão de implantação para o segundo semestre.

SEGURANÇA PÚBLICA

Na área de Segurança Pública, diante do recrudescimento da violência que a gestão tucana no governo estadual não consegue administrar, foram anunciadas medidas para garantir o abastecimento de energia e melhorar a iluminação das vias públicas, uma ação preventiva determinante para a redução da violência - e que constava do programa eleitoral de Haddad. A guarda civil também terá função mais atuante na defesa dos cidadãos com aumento do efetivo durante a noite. A prefeitura encomendou ainda um mapa da violência, a fim de diagnosticar quais áreas precisam de maior atenção.

GESTÃO PARTICIPATIVA

Outro aspecto que já se revela diametralmente oposto na gestão do atual prefeito em relação ao seu antecessor é o entendimento de que é necessário manter diálogo permanente com a população. A revisão do Plano Diretor da cidade, por exemplo, deverá ser amplamente discutida com a sociedade. Estão previstas reuniões nas 31 subprefeituras para ouvir críticas e propostas, além de audiências públicas com os cidadãos. Esse processo participativo é crucial para dar voz a todos os segmentos sociais, trazendo para o debate interesses diversos que precisam ser conformados.

UMA CIDADE PARA TODOS

Já estava mais do que na hora de recolocar São Paulo nos trilhos, o que só será possível enfrentando os problemas atuais com novas soluções urbanísticas de moradia e de convivência, investimentos em transportes, criação e recolocação de equipamentos públicos, conjugando desenvolvimento urbano, econômico e social.

O grande desafio para os próximos 20 anos é ter uma cidade mais equilibrada e menos desigual, com mais oportunidades e melhor qualidade de vida para todos. É evidente que há um longo caminho a percorrer até que as obras sejam executadas e comecem a reverter os atuais problemas, mas o bom início representa um alento diante da inércia em que a cidade estava mergulhada.

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