Depois de ser intimado, o ex-presidente do PT, José Genoino, deixou sua casa, na zona oeste da capital, e se entregou pessoalmente à PF; em nota nesta sexta-feira, ele declarou: "considero-me preso político"; petista reafirma que não há provas contra ele: "Fui condenado previamente em uma operação midiática inédita na história do Brasil"; condenado a 6 anos e 11 meses na Ação Penal 470, ex-guerrilheiro diz que seu julgamento desrespeitou regras do Estado Democrático de Direito; "Aonde for e quando for, defenderei minha trajetória de luta permanente por um Brasil mais justo, democrático e soberano"
15 DE NOVEMBRO DE 2013
247 - O ex-presidente do PT, José Genoino, deixou sua casa no bairro do Butantã, em São Paulo, e se entregou pessoalmente à sede da Polícia Federal. Ele foi o primeiro a receber intimação de prisão nesta sexta-feira 15 pela Ação Penal 470. Em nota divulgada nesta tarde, o político reitera ser inocente e diz ser um preso político.
Genoino foi condenado a 6 anos e 11 meses de prisão pela participação no chamado esquema do 'mensalão'. Ele disse também que foi condenado por que era presidente do PT na época do episódio e afirma que não existem provas das acusações contra ele. "O empréstimo que avalizei foi registrado e quitado", diz a nota.
O deputado petista foi condenado por corrupção ativa e formação de quadrilha, esta última embargada por conta dos infringentes. Seu julgamento deve ser retomado em 2014, pois ele obteve 4 votos favoráveis a sua absolvição. Informações dão conta de que Genoino foi intimado em casa, na zona oeste da capital paulista.
Confira abaixo a íntegra da nota e leia também texto de Eduardo Guimarães sobre Genoino:
"Com indignação, cumpro as decisões do STF e reitero que sou inocente, não tendo praticado nenhum crime. Fui condenado por que estava exercendo a Presidência do PT. Do que me acusam? Não existem provas.O empréstimo que avalizei foi registrado e quitado.
Fui condenado previamente em uma operação midiática inédita na história do Brasil. E me julgaram em um processo marcado por injustiças e desrespeito às regras do Estado Democrático de Direito.
Por tudo isso, considero-me preso político.
Aonde for e quando for, defenderei minha trajetória de luta permanente por um Brasil mais justo, democrático e soberano."
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