Militantes da Marcha Mundial das Mulheres fizeram nesta quarta-feira (25) uma plenária em paralelo aos debates do Fórum Social Temático (FST) 2012. O objetivo, de acordo com a coordenadora do movimento no Rio Grande do Sul, Cláudia Prates, é utilizar o espaço do fórum para reforçar alianças com outros movimentos na luta contra o capitalismo verde.
“Nós sempre cruzamos com mulheres que querem conhecer a marcha, querem fazer parte, mas muitas acham que é como um clube, que você precisa se associar ou se filiar. Esses espaços são para a gente mostrar que a marcha é um movimento de mulheres livres, autônomas. Elas não precisam estar ligadas a nenhum partido, central ou sindicato”, disse.
Cláudia lembrou que, apenas por meio da auto-organização e do fortalecimento das mulheres, conquistas como a aprovação da Lei Maria da Penha foram alcançadas. “As políticas públicas não acontecem se não há demanda. É a partir das lutas que a gente consegue as nossas conquistas”, reforçou.
Pela manhã, as militantes realizaram o debate Feminismo e Ecologia – Mulheres em Luta Contra o Capitalismo Verde. Antes, discutiram com outros movimentos algumas propostas a serem levadas para a Conferência das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Rio+20).
A ideia, segundo Cláudia, é elaborar um documento de forma conjunta com as demais organizações da sociedade civil presentes no FST que sirva de alerta para a população sobre os efeitos da crise financeira e climática.
“As mulheres são as mais atingidas em todas as crises. São as mais empobrecidas, as que mais sofrem violência”, disse. “Se não nos unirmos numa luta só e numa só voz, não vamos conseguir ter sucesso – nem a luta feminista e nem a luta ambiental. Precisamos juntar essas lutas, porque estamos dentro do mesmo processo de destruição e dentro do mesmo modelo”, concluiu.
Paula Laboissière, de Porto Alegre, para a Agência Brasil
“Nós sempre cruzamos com mulheres que querem conhecer a marcha, querem fazer parte, mas muitas acham que é como um clube, que você precisa se associar ou se filiar. Esses espaços são para a gente mostrar que a marcha é um movimento de mulheres livres, autônomas. Elas não precisam estar ligadas a nenhum partido, central ou sindicato”, disse.
Cláudia lembrou que, apenas por meio da auto-organização e do fortalecimento das mulheres, conquistas como a aprovação da Lei Maria da Penha foram alcançadas. “As políticas públicas não acontecem se não há demanda. É a partir das lutas que a gente consegue as nossas conquistas”, reforçou.
Pela manhã, as militantes realizaram o debate Feminismo e Ecologia – Mulheres em Luta Contra o Capitalismo Verde. Antes, discutiram com outros movimentos algumas propostas a serem levadas para a Conferência das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Rio+20).
A ideia, segundo Cláudia, é elaborar um documento de forma conjunta com as demais organizações da sociedade civil presentes no FST que sirva de alerta para a população sobre os efeitos da crise financeira e climática.
“As mulheres são as mais atingidas em todas as crises. São as mais empobrecidas, as que mais sofrem violência”, disse. “Se não nos unirmos numa luta só e numa só voz, não vamos conseguir ter sucesso – nem a luta feminista e nem a luta ambiental. Precisamos juntar essas lutas, porque estamos dentro do mesmo processo de destruição e dentro do mesmo modelo”, concluiu.
Paula Laboissière, de Porto Alegre, para a Agência Brasil
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