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quarta-feira, 9 de janeiro de 2013

Haddad mantém promessa de campanha para habitação


Haddad se compromete a priorizar programas habitacionais em São Paulo


Compromisso foi assumido pelo prefeito em reunião nesta terça-feira (8), após mobilização dos movimentos que lutam por moradia. Mesmo com diálogo, lideranças dos sem-teto afirmam que pressão vai continuar


Após pressionar o governo com as últimas ocupações em prédios no centro e na zona leste de São Paulo, lideranças dos movimentos que lutam por moradia se reuniram nesta terça-feira (8) com o prefeito Fernando Haddad. O objetivo do encontro foi conseguir que Haddad reassumisse o compromisso de priorizar programas habitacionais na cidade, com a meta global de 55 mil novas unidades até o fim da gestão.

Depois do encontro, realizado na sede da prefeitura, os representantes afirmaram que, apesar de Haddad não ter recuado diante das propostas, as mobilizações irão continuar. “Essas moradias têm que sair de imediato, e não só no fim do governo. Nós temos mais de 40 mil imóveis abandonados no centro da cidade que não cumprem a função social da propriedade. Vamos fazer de tudo para que a meta seja cumprida”, afirmou Nelson da Cruz Souza, coordenador geral do Movimento de Moradia da Região Central (MMRC).

Das 55 mil habitações populares que estão inseridas no programa de governo do prefeito, 20 mil serão para atender as famílias organizadas pelos movimentos de moradia. Haddad reafirmou que a habitação é um dos quatro eixos de seu governo e que irá trabalhar para atingir o objetivo estabelecido.

“Mesmo tendo diálogo, não vamos parar de fazer a luta, porque a necessidade do povo fala mais alto”, disse Luiz Gonzaga da Silva (Gegê), coordenador da Central de Movimentos Populares.


Em Belém, zona leste de SP, prédio foi ocupado por 200 sem-teto.
Foto: Douglas Pereira Gomes


Ocupações

Na madrugada de segunda-feira (7), dois prédios foram ocupados em São Paulo. Um localizado no bairro Belém, na divisa entre o centro e a zona leste, e o outro no bairro Santa Ifigênia, região central. Em ambas as ocupações, as famílias aguardam as negociações entre o governo e as lideranças do movimento.

Fonte: brasildefato.com.br

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